Para mulheres, a idade mínima é 62 anos. Para homens, 65 anos. Além da idade, é necessário ter pelo menos 15 anos de contribuição (180 meses de carência).

Você pode solicitar por um destes canais:

• Aplicativo "Meu INSS"
• Site do INSS (meu.inss.gov.br)
• Telefone 135

No aplicativo ou site, você precisará anexar:

• RG e CPF
• Comprovante de residência
• Carteira de trabalho digitalizada (todas as páginas, inclusive as em branco)
• Outros documentos que comprovem tempo de contribuição

Sim, é recomendável digitalizar a carteira de trabalho por completo, incluindo as páginas em branco. Isso evita que o INSS peça complementação de documentos posteriormente, o que atrasaria a análise do seu pedido.

Se todas as contribuições já constam no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), não é necessário anexar os carnês. Verifique no aplicativo Meu INSS se as contribuições estão registradas corretamente.

O tempo varia muito. Se todos os documentos e requisitos estiverem em ordem, a aprovação pode ser muito rápida (entre um dia e algumas semanas). Caso haja inconsistências, o processo pode demorar meses.

Sim, você pode continuar trabalhando mesmo recebendo aposentadoria. Nesse caso, você precisará continuar contribuindo com o INSS, mas não terá direito a um novo benefício previdenciário.

Você pode solicitar pelo aplicativo "Meu INSS" ou pelo site. É necessário anexar:

• Documentos pessoais
• Atestado médico com CID (Classificação Internacional de Doenças)
• Tempo previsto de afastamento
• Laudos e exames que comprovem a condição

Os primeiros 15 dias de afastamento são pagos pela empresa. Após esse período, o INSS assume o pagamento do benefício.

Sim, desde que você esteja dentro do período de manutenção da qualidade de segurado (período de graça), que geralmente é de 12 meses após a última contribuição para quem já contribuiu por mais de 10 anos.

Você pode:

1. Entrar com recurso administrativo no próprio INSS
2. Em alguns casos, é recomendável entrar com ação judicial, especialmente quando há laudos médicos que comprovam a incapacidade

É um benefício pago pelo INSS a trabalhadores que sofrem acidentes (relacionados ou não ao trabalho) e ficam com sequelas permanentes que reduzem sua capacidade de trabalho.

O valor corresponde a 50% da média dos salários de contribuição usados como base para o cálculo do auxílio-doença. Em muitos casos, isso representa aproximadamente meio salário mínimo.

O auxílio-acidente é pago até a aposentadoria ou falecimento do segurado. Quando você se aposenta, o benefício é encerrado e incorporado no cálculo da aposentadoria.

Geralmente, ele é concedido após o término do auxílio-doença, quando o perito constata que houve sequelas permanentes. Se isso não ocorrer automaticamente, você pode:

• Fazer um requerimento administrativo pelo Meu INSS
• Entrar com ação judicial (recomendado em casos de negativa)

É uma modalidade de aposentadoria concedida aos trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde, como ruído, calor, agentes químicos, etc. A exposição deve ser contínua e habitual.

A comprovação é feita principalmente através de:

• PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário)
• LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho)

Em alguns casos, podem ser aceitos outros documentos como:

• Ficha de registro de empregado
• CTPS com anotações específicas
• Laudos periciais de insalubridade

Depende da análise do caso. Motoristas profissionais podem ter direito, mas é necessário avaliar os PPPs e a exposição a agentes nocivos. É um caso complexo que geralmente requer análise individual.

Professores têm direito a uma redução de 5 anos nos requisitos de idade e tempo de contribuição, desde que comprovem tempo exclusivo em funções de magistério.

É o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social, um benefício assistencial (não previdenciário) no valor de um salário mínimo para:

• Idosos acima de 65 anos
• Pessoas com deficiência de qualquer idade

Em ambos os casos, é necessário comprovar baixa renda familiar (renda per capita inferior a 1/4 do salário mínimo).

O diagnóstico de HIV por si só não garante benefícios previdenciários. É necessário comprovar incapacidade para o trabalho para obter auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez. Em casos de estigma social grave, pode ser possível obter o benefício por via judicial.

Você precisa abrir um processo administrativo pelo Meu INSS ou ligando para o 135. Em alguns casos, pode ser necessário entrar com ação judicial para corrigir esses erros.

Em regra, é possível acumular até dois benefícios, como uma aposentadoria e uma pensão. Após a reforma de 2019, pode haver redução no valor do benefício de menor valor.

• Pessoas que recebem auxílio-acidente ou aposentadoria podem se tornar MEI normalmente
• Para quem recebe auxílio-doença, a abertura de MEI pode levar à cessação do benefício, pois indica capacidade laboral